HiPPO, acrônimo para opinião da pessoa mais bem paga, é o gerente que aparece em um projeto no último minuto e oferece uma opinião pessoal, todos os dados disponíveis à parte, sobre o que incluir para tornar o projeto um sucesso.
Em conjunto, a teoria HiPPO descreve a confiança de uma organização no instinto humano em vez de dados no processo de tomada de decisão.
Ron Johnson, ex-vice-presidente sênior de varejo da Apple, juntou-se à JC Penney com uma missão: reverter a tendência de três anos de receita em declínio constante com a qual a empresa estava lutando.
Na época, Johnson também era sem dúvida a pessoa mais bem paga da empresa, com US$ 52 milhões. Durante seu mandato como CEO, Johnson confiou em seus instintos em vez de nos dados disponíveis e ignorou insights históricos e novas informações. Essa atitude e maneira de fazer internamente produziram dois tipos de funcionários:
- Céticos: Relutam em seguir uma estratégia que não seja apoiada por dados.
- Crentes: Verdadeiros seguidores de um líder maníaco por controle que poderia levar a empresa à inovação e ao paraíso dos lucros.
Ron Johnson finalmente deixou a JC Penney com conquistas muito distantes dos objetivos para os quais havia sido contratado:
- A empresa gastou quase US$ 17 bilhão em 1.8 meses, reduzindo sua capacidade de caixa de US$ 930 bilhão para US$ XNUMX milhões.
- A receita caiu 25% em 2012.
- A capitalização de mercado da empresa caiu quase 50% durante o mandato de Johnson.
Testes A/B para o resgate
Quando perguntado como lidar com um HiPPO que está claramente no topo do gráfico, o teste AB pode ser uma boa resposta.
Durante a execução de um projeto, há muitas possibilidades de receber comentários do superior sem qualquer base documental. Em vez de simplesmente responder com algo como "Sua opinião, embora interessante, é irrelevante", o que pode levar a uma ligação do RH para uma saída iminente da empresa mais cedo ou mais tarde, é melhor optar por "Ótima ideia, chefe! Vamos testá-lo."
E isso realmente prova.
Algumas métricas básicas e relevantes são selecionadas, uma hipótese é feita e as sugestões que o chefe gentilmente forneceu são aplicadas. Depois disso, o resultado é testado em um subconjunto dos clientes.
Se a nova versão tiver um desempenho inferior ao atual (em qualquer uma das métricas hipotéticas), você tem um bom argumento de por que a empresa deve confiar em decisões baseadas em dados, em vez de suposições gerenciais.
Visão do Google
Na Web https://www.howgoogleworks.net/ uma promoção do livro de mesmo título escrito por Eric Schmidt, Jonathan Rosenberg e Alan Eagle que são, respectivamente, o CEO, Diretor de clientes e diretor de comunicação do Google. Você pode ver mais detalhes sobre a posição dos autores na web.
O livro é de setembro de 2014 e é absolutamente imprescindível lê-lo e, sobretudo, refletir sobre o porquê das decisões tomadas, a direção, os erros, os acertos e a gestão das mesmas.
Já então destaca-se o quão prejudiciais são esses tipos de perfis, suas decisões, para uma empresa.
Na web existe um documento de resumo em formato word e explica a posição, já nessa altura, da Google relativamente aos HiPPOs (ponto 13 de 50).
Se você tem que ter cuidado com um HiPPO, não se esqueça de ZEBRA.