Seguindo a figura do bombeiro piromaníaco, podemos identificar nas organizações um tipo de perfil que denominamos, copiando este conceito, o transformador estacionário.
Assim como os bombeiros que não conseguem superar o vício do fogo e passam a vida incendiando, na esperança de apagá-los mais tarde, existem os responsáveis por transformar as organizações ou seus departamentos, mas além da postura digital não há execução real dessa transformação. Acende a chama que eles mesmos então apagam diante da possibilidade de se envolver em um plano, com objetivos e acompanhamento.
O agiota e senador romano Marco Licinius Crassus (c. 115-53 aC) em 60 aC. C., formou o primeiro triunvirato, com Pompeu e Júlio César. Ele organizou o que foi considerado o primeiro serviço de bombeiros na cidade de Roma. Isso seria positivo se, além disso, ele não tivesse organizado um grupo de incendiários que daria trabalho ao outro grupo, além de enormes lucros. Seus serviços eram condicionados por uma regra estranha: quando ele era avisado de que uma casa estava pegando fogo, ele primeiro a comprava do dono e depois apagava o fogo. Se o dono não quisesse vendê-la, deixava a casa pegar fogo. Crasso morreu na batalha de Carrhae, assassinado por seus inimigos partas, ao ir para a negociação, introduzindo ouro derretido em sua garganta, aludindo à sua ganância.
É o que poderíamos chamar de transformador imóvel, um perfil com características facilmente reconhecíveis.
Por um lado, é geralmente em posições relevantes nas organizações ou seus departamentos, especialmente muito longe da execução necessidades diárias e do cliente.
São grandes comunicadores tanto dentro como fora da entidade, e estando longe dos clientes e dos problemas cotidianos, devem ter outros meios de incorporar o conteúdo ao seu discurso. O consultor ou consultores que contribuem com seus estudos periódicos sobre tendências, startups, compras e vendas, fundos, etc. desempenham aí um papel fundamental. Tudo isso polvilhado com um artigo solto em algum meio de comunicação geral.
Apesar de tudo, o referido transformador deve dar conteúdo à sua função e para isso existem basicamente dois eixos nos quais os objetivos podem ser exibidos. Por um lado o padrões gerados a partir da evolução da organização e da sociedade: redução de impressões em papel, aumento de usuários móveis, redução de custos. O outro dos dois eixos são aqueles que têm a ver com a Prova de conceito, cujo resultado sempre pode ser o quanto aprendemos com o referido teste, mas no qual não foi feito um grande esforço para nos afastarmos da execução.
Isso implica uma orçamento claro e estabelecido, o que é bastante estranho na perspectiva de que se não sabemos no que temos que nos transformar, como podemos ser tão claros quanto ao orçamento final sem deixar espaço para novas tendências. Neste aspecto, costuma contar com o apoio de outros departamentos que pautam a sua atividade na continuidade do modelo existente.
A questão é: como evitar cair nessa órbita? Ou, indo além, como aproveitar a existência desse cargo na organização para divulgar nossas iniciativas?
A resposta em complementaridade de objetivos. Nossas iniciativas devem conter todos esses requisitos se quisermos que despertem o interesse de:
- Eles geram discurso
- Geram imagem de marca
- Compreensível pela organização. Gerando cultura na organização
- Métricas de rastreamento que suportam as métricas gerais de transformação
- sucessos tangíveis
Você tem esse perfil em sua organização? Compartilhe sua experiência
Excelente artigo. Eu estarei lidando com algumas dessas questões também.. Christean Filmore Arney
Obrigado por compartilhar, este é um blog fantástico. Muito obrigado! Frio. Francine Nikola Tiff
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